domingo, 10 de junho de 2007

Cleptocracia

"A palavra Cleptocracia, de origem grega, significa literalmente “Estado governado por ladrões”. A cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transfomar esse poder político em valor econômico, por diversos modos.

O Estado passa a funcionar como uma máquina de extração de renda ilegal da sociedade, isto é, população como um todo, em contraposição à máquina de extração de renda legal, o sistema de cobrança de impostos, taxas e tributos dos Estados que vivem em um regime não-cleptocrático.

Todos os Estados tendem a se tornar “cleptocracia” se não ocorrer um combate real pelos cidadãos, em sociedade. Em economia, a capacidade de os cidadãos combaterem a instauração do Estado cleptocrático é fortemente correlacionada ao capital social da sociedade.

A fase “cleptocrática” do Estado ocorre quando a maior parte de sistema público governamental é capturada por pessoas que praticam corrupção política."


fonte: Wikipedia

sábado, 9 de junho de 2007

''Queima Ele Jesus''

''Queima ele, Jesus
Queima ele
Queima ele ,Jesus até torrar
Queima esse filho do Capeta''
Durante séculos melodias como essas foram usadas para espalhar o ódio e a intolerância típica das religiões,mas um grupo de jovens iluminados e guiados pelo sentimento mais puro de defesa da ortodoxia resolveram dar um novo sentido a melodias como essa e até mesmo a vida.
Esses jovens são os membros da ALDCCC que romperam com os ''grilhões do pensamento''(parafraseando o supremo sacerdote Pedro II) e transformaram os baluartes desses grilhões em sua marca registrada,no seu instrumento de indentificação.
O novo sentido é o da defesa da ortodoxia,mas não a ''falsa ortodoxia'',mas sim a defesa do álcool,das pálidas e virgens donzelas,do livre pensamento...Então reúna as pessoas que você gosta,peça várias cervejas e cante:
''Queima ele,Jesus"

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Vamos nos libertar dos grilhões do pensamento


Pois é caros camaradas eclesiásticos. Vocês envenenaram a essência da nossa espécie, corromperam nossas gerações, afastaram os seres humanos da sua real felicidade terrena, em prol de uma expectativa vã de uma vida em um mundo imaginário, onde não haveria rancor, inveja e egoismos. Um mundo perfeito, sem dúvida alguma. Um paraíso. Por que não construir tal paraíso durante a vida terrena, em vez de transformar a existência material em uma duradoura lamúria à espera da "morte libertadora" ?

O sentimento religioso por si só já é uma manifestação da intolerância. Jamais poderá haver uma real liberdade de pensamento enquanto o sentimento religioso existir. O ato de abraçar um conjunto de crenças incontestáveis e inabaláveis significa eleger uma opinião como verdadeira e assumir todas as outras como incorretas. Isso invariavelmente só gera discórdia, violência, preconceito e intolerância.

Como diria Marx, a religião é um dispositivo que visa remover a capacidade de reflexão individual do homem para torná-lo um alienado. Essa alienação segue a mesma lógica do trabalho repetitivo e mecânico, que da mesma maneira contribui para o estado catatônico da mente das grandes massas. Porém o trabalho, infelizmente, é um mal necessário para a sobreviência do indivíduo e da espécie. A religião, por sua vez, é um mal desnecessário. É um grilhão que o próprio indivíduo se acorrenta, apesar de poder se libertar a qualquer momento.

Os deuses surgiram em uma tentativa do homem antigo de explicar fenômenos naturais incompreensíveis para a mentalidade de sua época. A religião surge da inocência, do desconhecimento e do medo. Não vamos porém desprezar nossos ancestrais, já que os tempos eram outros e simplesmente não havia um "outro caminho", visto que o conhecimento científico propriamente dito surge muito posteriormente. Após muitos séculos de evolução do pensamento, o deus monoteísta surge como única alternativa. Pensar em termos politeístas nos últimos séculos é inaceitável, visto que o próprio conhecimento acerca dos fenômenos naturais se desenvolveu a um ponto que a existência de deuses para explicá-los não é mais necessária.

A ciência, por seu próprio caráter autocrítico, se renova. Não existem explicações científicas absoluta para os eventos do universo. A ciência é sobretudo incerteza, dúvida e curiosidade. A religião é certeza, convicção e resignação. Fica fácil compreender o tremendo "sucesso" das manifestações religiosas, já que o ser humano gosta de se considerar absolutamente correto. O ser humano teme a escuridão porque ela significa a incerteza à respeito da posição dos objetos. Mas a luz em excesso não acarretaria em um efeito semelhante ?

A vida significa ignorância. O conhecimento absoluto é impossível. Jamais a humanidade saberá todos os segredos da sua própria existência, assim como do universo. Vamos admitir nossa ignorância absoluta acerca da realidade. Devemos tentar remediá-las aos poucos, procurando desvendar as coisas de uma maneira relativamente lógica e compreensível. Não vamos admitir o conhecimento absoluto, a certeza e a sua arrogância característica. Se continuarmos acreditando que o nosso pensamento é correto e se aplica para todas as coisas só estaremos caminhando, cada vez a passo mais largos, para a nossa própria destruição.